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DNA NA BUSCA DE DESAPARECIDOS.

Você sabia? Veja a linha do tempo:

  • 2013, Amanda Boldeke em entrevista no NSC Total (portal catarinense), manifestou a necessidade de “criação de um banco de DNA nacional para desaparecidos em geral”;
  • 2015, Santa Catarina, mediante iniciativas locais, conta com um banco estadual de DNA de familiares de desaparecidos, coordenado pela Polícia Científica do estado;
  • 2019, o Brasil tem um programa nacional de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. Essa iniciativa já ajudou a solucionar dezenas de casos, trazendo respostas a famílias que esperavam há anos. Entra em vigor a Lei n.º 13.812/2019, que institui a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas e Cria o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas;
  • 2021, 2ª fase da campanha nacional de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. Ações periódicas posteriores envolvem Institutos de Criminalística e de Identificação, Policias Civis e o Banco Nacional de Perfis Genéticos;
  • 2022, mais de 2.300 amostras de familiares coletadas em todo o país durante a 3ª Semana Nacional de Coleta de DNA. Ao final de 2022, o Banco Nacional já tinha cerca de 4.500 perfis de familiares cadastrados, além dos perfis de restos mortais e pessoas não identificadas.
  • 2023, acontece a 4ª Semana Nacional de Coleta de DNA, abrangendo todos os estados e o Distrito Federal. Aproximadamente 2.700 novas coletas realizadas. Pelo menos 80 identificações de pessoas desaparecidas ocorreram com apoio de cruzamento genético (não necessariamente só daquele ano, pois o banco é acumulativo).
  • 2024, 4ª Semana Nacional de Coleta de DNA. Mais de 3.000 amostras coletadas, encerrando o ano com cerca de 12 mil perfis cadastrados (soma de perfis de restos mortais, familiares e pessoas vivas sem identificação). Dados preliminares indicaram cerca de 150 casos de pessoas desaparecidas solucionados com o auxílio direto da base genética até o fim de 2024.
    (Dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública, principalmente por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).
  • 2025, lançamento da terceira Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas – de 5 a 15 de agosto, com envolvimento das polícias civis de todo o país.

A campanha visa alcançar familiares de pessoas desaparecidas de preferência de primeiro grau, seguindo a ordem pai e mãe, filhos e o genitor do filho da pessoa desaparecida e irmãos. Os familiares também podem fornecer itens de uso pessoal do desaparecido, como escova de dente, além de amostras biológicas, como um dente de leite.

Segundo o MJSP, as informações genéticas coletadas são inseridas no Banco Nacional de Perfis Genéticos e cruzadas com os dados de restos mortais humanos não identificados e, também, de material de indivíduos vivos com identidade desconhecida que estão, por exemplo, em hospitais, casas de repouso, abrigos e outras instituições de saúde e assistência social. Em caso positivo, a família será avisada.

Nesta edição, há 334 pontos de coleta, distribuídos nas 27 unidades da federação, com peritos preparados para receber os familiares que ainda não tenham doado material genético.